Na segunda-feira (13), o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) liberou a licença ambiental prévia (nº 4830/2023) para a execução da obra de engordamento da faixa de areia da Praia do Gravatá.
Segundo o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN), este é um passo importante para a realização da alimentação artificial da praia. A próxima etapa, agora por parte da Prefeitura, é o lançamento do processo licitatório, que deve levar cerca de três meses para ser concluído.
Em paralelo, será concluído o licenciamento. Após o início das obras, a previsão é de um mês na mobilização de equipamentos e três meses para o engordamento da praia.
Com isso, a previsão de início dos trabalhos é para o primeiro quadrimestre de 2024, após o término da temporada de verão.
Com custos estimados em aproximadamente R$ 27 milhões, o projeto consiste na alimentação artificial da Praia do Gravatá, por meio de aterro hidráulico, utilizando 420 mil m³ de areia, em uma extensão de 2,3 mil metros, entre o molhe e aproximadamente 115 m ao norte da foz do Ribeirão das Pedras, no limite com o bairro Meia Praia.
De acordo com o IAN, os principais objetivos do projeto são fornecer proteção às infraestruturas urbanas instaladas ao longo da praia contra a ação de eventos oceanográficos e meteorológicos extremos, criar espaço de uso lúdico para moradores e turistas, potencializando o turismo no município, e restaurar o sistema praial, criando habitat para vegetação característica de duna/restinga, pássaros e organismos marinhos/costeiros.