Você já se imaginou ficar preso num elevador com uma criança de apenas dois anos, por uma hora, sem luz, sem ar-condicionado e num calor intenso?

As fortes chuvas do dia 18 de março de 2025 causaram grandes transtornos em diversos pontos da cidade. Lígia Xavier e o filho Bernardo Xavier Toledo dos Santos, voltavam da escola, por volta das 17h, quando intensificou o temporal.
Exatamente no momento que estavam dentro do elevador do prédio que moram, caiu a energia e o equipamento parou, no 7º andar somente com os dois dentro.

A mãe, que tem claustrofobia (pânico em locais fechados), ficou presa com a criança por quase uma hora. O calor, o escuro e a preocupação com o bem-estar do filho foi o que lhe deu forças para superar o susto e até mesmo o medo de que pudesse acontecer algo pior.

Antes de perder o sinal do celular, ela conseguiu avisar o esposo, Maykow Santos, do ocorrido. Durante esse tempo, o síndico do prédio e alguns moradores, se solidarizaram tentando ajudar, inclusive, acionando a empresa que presta serviços no elevador.
Por algum tempo, ela dentro do elevador, conseguiu conversar com pessoas que estavam no mesmo andar e que haviam descido do elevador ao lado segundos antes da queda de energia.

Mas depois de um tempo, ela já não respondia mais, o que gerou bastante preocupação sobre as condições que poderiam estar. Mais tarde ela explicou que continuou respondendo às perguntas, mas que pelo calor e pouco ar, ela não conseguiu mais falar em uma altura que desse ser ouvida do outro lado e o celular ficou fora de área.

Maykow pediu ajuda aos Bombeiros Voluntários e falou com à presidente Silvana da Silva.
Os Bombeiros chegaram rapidamente, antes mesmo de aparecer alguém da empresa que faz a manutenção do elevador, que por telefone, informou que a demora era por conta do trânsito intenso no momento da chuva.

Os Bombeiros, muito prestativos e atenciosos, iniciaram os procedimentos de segurança para tirar mãe e filho de dentro do elevador. Eles arrombaram a porta e resgataram a dupla. Bernardo estava tranquilo, porque a mãe o tempo todo, fez ele achar que estavam em uma aventura, uma brincadeira. Já a mãe, quase sem forças, por conta do pânico no ambiente fechado, escuro e muito quente, foi encaminhada para atendimento no Hospital de Navegantes. Ambos ficaram bem e o sentimento é de muita gratidão à Deus pelo desfecho da história, e especialmente, aos Bombeiros Voluntários que mais uma vez, chegaram muito rápido e resolveram a situação.