Um tamanduá foi resgatado pelo Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) nesta quarta-feira (18), depois do chamado de uma moradora do bairro Meia Praia. Após o resgate pelas equipes responsáveis, o animal foi devolvido à natureza, no Parque das Pedreiras.

Inicialmente, os Bombeiros Militares foram acionados e estes entraram em contato com o IAN para apoio na operação, da qual também participaram um médico veterinário e uma bióloga.

O superintendente do Instituto, Diego Dias, afirma que o resgate foi difícil. “O tamanduá encontrava-se bastante assustado pela presença dos cães da residência. De acordo com a moradora que registrou o chamado, ele estava há cerca de 3 dias na mesma árvore da qual foi retirado. Como o tamanduá tem garras longas, foi necessário usar luvas especiais em seu resgate”, relata.

Após a remoção do tamanduá dos galhos da árvore, ele foi colocado em uma caixa de transporte com mais facilidade, segundo o superintendente.

Sempre que um animal é encontrado pelo IAN, o médico veterinário do Instituto realiza uma avaliação clínica, a fim de identificar eventual necessidade de tratamento antes de devolvê-lo à natureza. Neste caso, não foi necessária nenhuma intervenção, pois o tamanduá – em idade classificada como “adolescente” -, apresentava boas condições de saúde.

Esta é a segunda vez, em menos de um mês, que um animal da espécie é resgatado pelo IAN fora do seu habitat natural. O Instituto, neste momento, está investigando as causas do surgimento de tamanduás em vias urbanas.

Conhecida como tamanduá-mirim, a espécie resgatada também é popularmente chamada de tamanduá-colete, em razão da sua pelagem, que dá a impressão de que ele veste um jaleco preto.