A Secretaria de Saúde de Navegantes esclarece a situação de uma notícia veiculada nas redes sociais, acusando o município de ter pago valor abusivo na compra de 200 galões de álcool em gel.

A gestora da pasta, Claudete Hermógenes, explica que no final do mês de março, época no início da pandemia do novo coronavírus, houve uma procura muito grande por todos os produtos utilizados para o combate ao COVID-19. Na época, o município possuía uma empresa com licitação vigente para fornecer álcool líquido e álcool em gel, mas, diante da situação, a referida empresa estava com falta dos produtos.

Desta forma, foi preciso realizar uma pesquisa de preços e fazer compra com dispensa de licitação, considerando que o álcool é fundamental para as medidas de prevenção, tornando-se obrigatório o uso em todas as repartições públicas.

O setor de compras da Secretaria de Saúde possui todos os documentos comprovando a realização de uma ampla pesquisa para comprar o álcool, contudo, a maior parte das empresas não possuía em estoque. A empresa Foot Comercial Ltda, apresentou orçamento e se comprometeu em entregar o produto dentro do prazo. Contudo, o setor de Compras da Saúde questionou o valor do galão de 5 litros, que estava custando R$ 250,00, valor acima do preço real, e a empresa respondeu que também estava pagando caro pelo produto, devido a sua falta no mercado.

A secretária explica ainda que o município tinha como única opção, naquele momento, fazer a compra no valor que o produto estava sendo comercializado, ou então ficaria sem, o que não poderia acontecer, para garantir a segurança dos funcionários públicos que estavam na linha de frente e das pessoas que fossem buscar atendimento. Inclusive, ela lembra que nos supermercados e farmácias, também faltou álcool, e quando chegava, o preço estava bem acima do normal.

“Estamos esclarecendo essa situação porque prezamos pela moralidade e pela legalidade em todos os nossos atos. A compra do álcool gel naquele momento era necessária e não tivemos outra opção a não ser pagar o preço de mercado que estava sendo vendido”, conclui a secretária, reforçando que o município repudia qualquer tipo de notícia que promova a distorção dos fatos.