Contemplado pelo Edital Elisabete Anderle com apoio da Secretaria de Educação Municipal, Projeto Memória Andante se adaptou em meio a pandemia
A equipe do projeto Memória Andante_Expedição Foz do Rio Itajaí- Açu, financiado pelo Edital Elisabete Anderle 2019 precisou se reinventar em tempos de pandemia.
As oficinas foram inicialmente projetadas para atender 6 turmas da rede pública de ensino de Navegantes e até iniciaram presencialmente, porém, logo em março, o projeto foi suspenso.
Pensando em vários formas de como continuar o projeto, a coordenadora Caroline Westerkamp nascida e criada em Navegantes, produziu as vídeo aulas, em parceria com as professoras responsáveis pelas turmas.
O projeto tem por objetivo realizar ações de fomento no campo da educação patrimonial, com ênfase nas memórias das famílias.
As dinâmicas tiveram que ser adaptadas. As atividades em texto, foram substituídas por fotos e áudios via Whatsapp, além das publicações na página do projeto, a fim de estabelecer uma comunicação mais interativa com os alunos.
“Toda semana tem um vídeo novo que é postado tanto no Youtube como no Facebook. O vídeo é compartilhado nos grupos das famílias dos alunos, assim conseguimos abranger pais, irmãos e avós, um público que não havia sido contemplado pelo projeto, mas que deu muito resultado”, ressalta Caroline.
A doutoranda em Patrimônio Cultural e Sociedade/Univille, Angela Peyerl, também navegantina, faz parte da equipe do Memória Andante e é responsável pela explanação de conceitos e exemplos para melhor compreensão dos alunos.
“As famílias dos alunos tem se mostrado bem envolvidas, enviando fotos, áudios e vídeos via Whatsapp com histórias de suas famílias e da cidade, isso tem contribuído e agregado muito para o resultado final do projeto”, relembra Angela.
Como produto cultural e resultado final do projeto está previsto a impressão de mini livretos colaborativos de caráter humanístico destacando as lendas, histórias, curiosidades, fotos e características de Navegantes/SC que serão distribuído nas escolas participantes.
Todo o recurso que seria utilizado para compra de mais materiais e transporte foi destinado a produção e edição dos vídeos, além de um investimento significativo no design atrativo dos posts nas redes sociais e do impulsionamento das vídeo aulas.
“Adaptar o projeto para o ambiente digital nos deu a oportunidade de disseminar a história local para toda a comunidade, conseguimos fomentar a educação patrimonial dentro da casa dos alunos. Nossa primeira vídeo aula já tem mais de 800 visualizações, estamos conseguindo multiplicar as informações e principalmente ter o feedback necessário dos principais atores envolvidos, os alunos do quinto ano e suas famílias.
Para conhecer o projeto acesse: www.facebook.com/memoriaandante